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terça-feira, 25 de maio de 2010

Universidade Nacional de Timor Leste no âmbito de uma colaboração com a ESE do Porto.

Caros amigos,

Alguns sabem e outros nem por isso (e assim aqui vai a notícia) mas
estou em Timor a dar aulas na UNTL (Universidade Nacional de Timor
Leste) no âmbito de uma colaboração com a ESE do Porto.
Aquilo que vos venho pedir é o seguinte: livros. Não vou dar a grande
conversa que é para montar uma biblioteca ou seja o que for, porque
não é. O que se passa é o seguinte... não sei muito bem como funcionam
as instituições, nem fui mandatada para angariar seja o que for, mas o
que é certo é que sou (somos!) muitas vezes abordados na rua por
pessoas que desejariam aprender português mas não possuem um livro
sequer e vão pedindo, o que é mto bom.
O que é certo é que a minha biblioteca pessoal não suportaria tanta
pessão e nem eu, nos míseros 50 quilos a que tive direito na viagem,
pude trazer grande coisa para além dos livros de trabalho de que
necessito.

COMO MANDAR?
Basta dirigirem-se aos correios (CTT) e mandarem uma encomenda tarifa
económica para Timor (insistam porque nem todos os funcionários
conhecem este tarifário!) e mandam a coisa por 2,49 €. Claro que a
encomenda não pode exceder os 2 quilos para poder ser enviada por este
preço.
Devem enviar as encomendas em meu nome (Joana Alves dos Santos) para:


Embaixada de Portugal em Díli
Av. Presidente Nicolau Lobato
Edifício ACAIT
Díli - TIMOR LESTE


E O QUE MANDAR?
Mandem por favor livros de ficção, romances, novela, ensaio, livros
infantis etc, etc. Evitem gramáticas e manuais escolares. Dicionários,
mesmo que um pouquinho desatualizados são bem vindos. Este critério é
meu e explico porquê. Alguns timorenses (estudantes e não só) são um
bocado fixados em aprender gramática mas ainda não têm os skills
básicos de comunicação. Parece-me melhor ideia que possam ler outras
coisas, deixar-se apaixonar um bocadinho pelas histórias mesmo que não
entendam as palavras todas, do que andarem feitos tolinhos a marrar
manuais e gramáticas. O caso dos dicionários é outro. Um aluno, por
exemplo, usa um dicionário português-inglês para tentar adivinhar o
significado das palavras. Como o inglês dele tb não é grande charuto
imaginam como é a coisa.

Bom, espero ter vendido bem o peixe do povo timorense. Falam pouco e
mal mas na sua grande maioria manifesta simpatia pela língua
portuguesa. De qualquer forma isto não vai lá (muito sinceramente) com
umas largas dezenas de professores portugueses por cá. É preciso ter a
língua a circular em vários meios e suportes. Espero que respondam ao
meu apelo!! Eu por cá andarei sempre com um livrito na carteira para
alguém que peça!

SE NÃO MANDAREM PELO MENOS divulguem

Joana Alves dos Santos


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